O distanciamento social recomendado pelas autoridades causou uma importante aceleração nas vendas digitais e em especial, nos métodos de pagamento on-line. As pessoas tiveram de aprender, se acostumar e confiar nos diversos sistemas de pagamento, afinal de contas, deixar de consumir não é uma opção.
Não importa se sua empresa tem uma loja virtual ou se é um prestador de serviços, trabalhar com os diversos meios digitais de pagamento pode fazer a diferença no faturamento de sua empresa.
Vamos apresentar neste artigo, as diversas formas de receber de seu cliente, sem que exista o contato físico, trazendo confiança e preservando o distanciamento. Todos estes operadores processam os meios de pagamento conhecidos: cartões de débito ou crédito e boleto bancário, e alguns vão além, fornecendo QR-Code e link de pagamento, que podem facilitar muito a vida do cliente, além de dar uma aparência de modernidade para sua empresa.
Intermediadores de pagamentos
As empresas que intermediam pagamentos mais conhecidas no Brasil são com certeza PagSeguro, Mercado Pago e o Paypal, este último apesar de não ser muito conhecido no Brasil é um dos mais populares do mundo e apesar de ter as melhores taxas, são exclusivamente on-line.
Lojas virtuais de pequenas empresas optam por estes fornecedores, principalmente pelo baixo custo de implementação no site e, no caso do PagSeguro e Mercado Pago, a facilidade de integração com vendas no meio físico, através das máquinas de cartão.
Funciona basicamente assim: o cliente entra na loja virtual e ao clicar em um produto para comprar, é levado para uma página onde terá que fazer o login no intermediador, em seguida é direcionado para o pagamento. Depois de concluído, o sistema redireciona para o site da sua empresa e emite um e-mail para os 2 envolvidos: cliente que fez a compra e sua empresa, que fez a venda.
Outro intermediador de pagamentos que tem feito muito sucesso nos sites é o Picpay. Através dele é possível ao cliente pagar utilizando o leitor de QR-Code do celular.
Para a sua empresa, as principais vantagens destes intermediadores passam pelo fato de não haver mensalidade e o recebimento integral das vendas realizadas, mesmo que sejam parceladas no cartão de crédito. Mas acreditamos que o fato de serem métodos conhecidos pelos clientes e que não dependem da própria Loja Virtual, passam mais credibilidade e são um voto de confiança, tão importante para a primeira venda ao cliente.
Plataformas de pagamento (Gateways)
Apesar das empresas anteriormente citadas também funcionarem como Plataforma de pagamento para uma loja virtual, eles são sistemas não integráveis com bancos, notas fiscais e ERPs, e isso pode dificultar muito nas vendas de algumas empresas.
Por isso médias e grandes empresas optam por Gateways de Pagamento mais robustos, que contam com sistema anti-fraude e podem ser integrados com sistemas de emissão de nota fiscal e banco.
Estes sistemas possuem suporte para cobrança recorrente, ideal para prestadores de serviço que recebem mensalmente.
O checkout é transparente no site, isso traz como vantagem a rapidez na venda, já que o cliente não precisa fazer login em um intermediador de pagamentos, durante o processo de compra.
Os principais players do mercado brasileiro são: Vindi, Moip, Iugu e Aceita Fácil.
Qual é o melhor?
A melhor resposta para esta pergunta: “depende”. Fato é que não existe uma resposta certa, pois cada empresa tem um conjunto de necessidades. No entanto é certo que, se sua empresa é pequena ou se você não tem experiência com venda on-line, optar por um sistema de intermediação de pagamentos do tipo PagSeguro e Mercado Pago é mais indicado.
Mas se sua empresa já utiliza um intermediador, mas se sente mal atendido, então pode ser interessante experimentar um Gateway de Pagamento, a grande questão aqui é fazer as contas para entender se os custos fixos valem a mudança.
Eis abaixo os principais itens a se levar em conta, no momento de escolher ou trocar um operador de pagamentos, seja Gateway ou Intermediador:
- Tíquete médio da loja: Quantidade de transações dividido pelo valor das vendas no período de 30 dias.
- Total das vendas por cartão de crédito.
- Percentual cobrado sobre o valor da venda.
- Taxa por venda, cobrada pelos sistemas de intermediação.
- Taxa percentual das operadoras de cartão cobrada sobre a venda.
- Custos fixos como contratação de gateway de pagamentos e custos com horas técnicas para programadores, afinal de contas, alguém vai ter que programar essa integração.
- Taxa mensal para contratar uma empresa de análise de risco, no caso de vendas por boleto bancário ou que tem recorrência mensal / semestral / anual.
Se sua empresa já utiliza um operador de pagamentos, faça as contas para entender se vale a pena continuar ou migrar para um fornecedor mais robusto. Caso sua empresa não tenha essas informações ou se não possui um plano de negócios com previsão de vendas, acreditamos que um intermediador de pagamentos seja a melhor escolha.