Você, que já tem um site a anos, com aquele formulário de contato que é tão importante para a empresa, deve saber como é chato receber aqueles e-mails de propagandas, muitas vezes em outro idioma, em grande quantidade, que nem o AntiSpam do e-mail é capaz de filtrar. Bem, isso deve acontecer com outras empresas, não com os clientes da Carambola e hoje vamos explicar o porquê e o melhor, vamos lhe mostrar como essa tecnologia evoluiu para a solução adotada pela Carambola para todos os sites produzidos em nosso estúdio.
Antes de tudo, você sabe o que é o CAPTCHA?
Segundo o site do Google Suporte, CAPTCHA é a sigla para “Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart”, que pode ser traduzido por “Teste de Turing público completamente automatizado para distinção entre computadores e pessoas”. O CAPTCHA é um tipo de medida de segurança conhecido como autenticação por desafio e resposta.
V1 – Desafio de imagem
Segundo a Wikipédia, o termo foi inventado em 2000 por Luis von Ahn, por Manuel Blum, Nicholas J. Hopper (todos da universidade do Carnegie-Mellon), e por John Langford (da IBM), ainda segundo a Wikipédia, como os computadores não são incapazes de resolver o CAPTCHA, todo usuário que “incorpora” uma solução correta é presumidamente humano. Esse termo “incorporar” é uma palavra usada para nomear uma série de ações, que um bot, ou programa de computador, ainda não é capaz de realizar: localizar a seção do site onde se encontra o CAPTCHA, compreender a proposta do desafio, analisar as opções de resposta e apontar a solução.
O reCAPTCHA do Google teve em seu início uma outra finalidade além de verificar se o ambiente do site estava sendo utilizado por um robô ou humano. Na versão 1, o reCAPTCHA recebia trechos de livros, jornais, revistas e outros documentos “scaneados” do próprio Google, assim, usuários do mundo todo poderiam contribuir para ajudar a digitalizar o conteúdo de imagem para texto. Anos depois, ainda nesta versão, o Google Streetview, app que auxilia na navegação por GPS no mundo todo, enviava trechos de imagens obtidas de ruas, avenidas e pontos turísticos pelo mundo, para serem digitalizadas, através da ferramenta de verificação do reCAPTCHA. Para matar a saudade, olha aí abaixo, o primeiro reCAPTCHA, aquele em que o usuário observava duas ou mais imagens e tinha que apontar com o mouse, apenas aquelas que satisfaziam o desafio proposto pelo sistema.
V2 – Não sou um robô
Você já ouviu falar que, o reCAPTCHA foi inventado pelo governo norte-americano, para que a população pudesse ajudar a NASA a aprimorar o reconhecimento visual de uma inteligência artificial, ou ainda, a CIA a melhorar o processo de espionagem mundial? Não! Isso é porque eu acabei de inventar… ou devo ter lido algo parecido em um grupo da família no Whatsapp… enfim, #fakenews… voltando à realidade…
O Google desenvolveu o reCAPTCHA para o tornar mais simples, assim, na versão 2 já era possível diferenciar uma pessoa de um robô, apenas clicando naquela caixinha “Não sou um robô”.
V3 – O reCAPTCHA invisível
Mas com tudo evolui (ou pelo menos deveria), é claro que o Google elevou a régua da qualidade e desde o final de 2018 disponibilizou um tipo de reCAPTCHA onde o usuário humano sequer verá recurso ativo em tela. Ele está lá, observando o comportamento do usuário, e através de algoritmos avançados, e só entrará em ação, caso detecte uma atitude suspeita na navegação da página ou na execução do formulário.
Existem milhares de programas ou bots, que todos os dias, rondam a Internet atrás de formulários de contato desprotegidos, com o propósito de enviar e-mails contendo links com armadilhas para instalação de vírus ou ainda contendo textos em outros idiomas, com propaganda que só enchem o saco. A maioria absoluta desses bots são barrados e não conseguem utilizar nenhum componente da página, em especial os botões de envio de formulários ou CTAs (botões de ação ou Call to Action), aqueles botões necessários para chamar a atenção nas diversas seções de um site. Assim sendo, os sites entregues pela Carambola, tem seus formulários monitorados pelo Google reCAPTCHA v3, para que seu visitante tenha mais conforto e agilidade para preencher formulários e assim ter uma navegação mais intuitiva e rápida.